Ontem, por volta de 20 horas mais uma mulher foi estuprada no bairro Parque Marinha. É a segunda vítima em dois dias e pela descrição dada, parece ser o mesmo criminoso.
No domingo, 22/05, por volta de 19hs30min uma mulher foi atacada no bairro depois que desceu de um ônibus vindo de Pelotas, onde havia ido prestar um concurso. Nesse dia, segundo o relato da vítima, após descer do coletivo na BR 392, ela foi seguida por um indivíduo com cerca de 1,70m, moreno, magro, em torno de 25 anos com touca ninja. Ao chegar à praça onde tem uma pista de skate, foi atacada pelo homem que baixou a touca para esconder o rosto.
A mulher foi estuprada nessa praça e relatou que não viu arma de fogo, mas foi ameaçada de morte pelo estuprador, inclusive se levasse o caso às autoridades.
Já no estupro de ontem, segunda-feira, a vítima que também desceu de um ônibus vindo de Pelotas, disse que foi atacada também por um indivíduo com as mesmas características do anterior e também usando uma touca ninja. Este, porém estaria armado e feito ameaças de morte.
Uma peculiaridade nesses ataques é que ambas as vítimas desceram de coletivos vindos de Pelotas. Quem conhece a região sabe que os ônibus que vêm da cidade vizinha, desembarcam moradores daquele bairro num ponto na rodovia BR 392 em local sem iluminação e estas pessoas ainda precisam atravessar um campo com algumas árvores também sem iluminação para depois entrar na primeira rua iluminada, ao contrário dos ônibus urbanos de Rio Grande, que adentram o bairro.
Esse fator pode estar sendo decisivo para o criminoso escolher suas vítimas. Ele pode estar escondido nesse campo, atrás de alguma árvore, à espreita e esperando a melhor oportunidade para os ataques.
Até que esse criminoso seja preso, ou morto pela polícia, fica o alerta para que as mulheres, após o anoitecer principalmente, evitem andar desacompanhadas no bairro. Procurem andar em grupos para inibir a ação desse vagabundo.
O CASO DO GOL PRETO DO BOSQUE NÃO TEM NENUMA LIGAÇÃO TAMBÉM COM ESTES FATOS?
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