sexta-feira, 29 de abril de 2011

PRF apreende 50 quilos de maconha em Canguçu

Por volta das 10h30min da manhã desta sexta-feira (29), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu em um Fiat Siena aproximadamente 50 quilos de maconha. De acordo com informações, um homem trafegava pelo quilômetro 114 da BR-392, próximo a Canguçu, com a droga dentro do porta-malas no momento da abordagem. Os entorpecentes serão encaminhados para e Polícia Federal e o homem foi preso em flagrante.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Bandido é Morto por PM em Porto Alegre

PORTO ALEGRE/RS - Criminoso é morto por policial em tentativa de assalto no bairro Menino Deus, na Capital. PM que voltava para casa viu a ação e disparou contra o carro ocupado pelos assaltantes - Carlos Etchichury - ZERO HORA, 26/04/2011

Um criminoso foi morto no início da noite desta segunda-feira em um assalto frustrado na Avenida Praia de Belas, próximo ao viaduto da Borges de Medeiros, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre. Ele foi morto por um policial fora do expediente.

De acordo com a Brigada Militar, dois homens armados abordaram mãe e filha enquanto elas estavam a pé no canteiro da avenida, na altura da Rua Costa. Ambas haviam deixado o Hospital Mãe de Deus. Uma seria médica. Eles pegaram a chave da EcoSport de uma delas e seguiram até o carro. A dupla arrancou e avançou cerca de 100 metros em direção à Zona Sul.

Ao gritarem no meio da rua, as vítimas chamaram a atenção do motorista de um táxi-lotação que seguia à frente do carro roubado. Ele percebeu que era um assalto e freou. A parada fez com que os criminosos batessem na traseira do lotação, quase na esquina da Praia de Belas com a José de Alencar.

Fora do expediente, um PM lotado no 1º Batalhão de Polícia Militar que retornava para casa viu a cena e disparou contra a Ecosport ocupada pelos assaltantes. Um deles morreu na hora e o outro conseguiu fugir a pé.

O assalto frustrado mobilizou dezenas de moradores e curiosos. Com um trecho da Praia de Belas bloqueado pela BM e por agentes da EPTC, o trânsito permaneceu lento no local até 21h.

Encontro Nacional de PMs em Porto Alegre


Começa hoje na cidade de Porto Alegre/RS o 7º Encontro Nacional de Praças (Enerp). O evento é promovido pela Associação Nacional de Praças (ANASPRA) com o apoio da Federação das Entidades Independentes Representativas dos Praças do Rio Grande do Sul (FERPMBM/RS) e suas filiadas.

Serão debatidos temas de relevante importância para a classe nacionalmente, entre eles o atual modelo de segurança pública brasileiro e os direitos básicos e fundamentais dos praças policiais e bombeiros militares. Para o debate foram convidadas autoridades nacionais, a exemplo do deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE), presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados (CSPCCO).

Será a terceira participação consecutiva do deputado Mendonça Prado em um Enerp. Na 5ª edição, em Natal/RN e na 6 ª, em Fortaleza/CE, Mendonça também foi convidado pela ANASPRA através do diretor de intercâmbio da entidade, sargento Anderson Araújo, em razão de sua destacada atuação em defesa da PEC 300/446, que propõe a criação do piso salarial nacional dos militares estaduais.

Em matéria publicada em seu site oficial, o deputado declarou: "Estou sempre à disposição das Forças de Segurança Pública do meu país. Assim sendo, atender ao convite da Associação Nacional de Praças para proferir palestra sobre tema tão relevante, além de ser motivo de orgulho para mim, é também momento imprescindível para debater e encontrar novas ideias para modernizar as polícias e atualizar o ordenamento jurídico brasileiro".

A expectativa dos organizadores é que através do debate de temas relevantes relacionados à questão da segurança pública e aos direitos dos policiais e bombeiros militares, possam ser discutidas novas propostas que contribuam para uma significativa melhoria do sistema, beneficiando toda a sociedade e levando em consideração os direitos fundamentais daqueles que arriscam suas vidas em defesa da vida e do patrimônio de outros.

O 7º Enerp prossegue até o próximo dia 29 de abril, sexta-feira.

Nova Tecnologia de Segurança

Arma pode ser acoplada à câmera SGR-1 (Foto: Divulgação/Samsung Techwin)
Arma pode ser acoplada à câmera SGR-1
(Foto: Divulgação/Samsung Techwin)
Uma câmera de alta resolução com espaço para acoplar armas de diversos calibres é uma das novidades apresentadas pelas empresas do setor de segurança na 6ª Feira Internacional de Segurança (ISC Brasil) e na 5ª Feira Internacional de Segurança Urbana (Intersecurity 2011), eventos simultâneos que acontecem entre esta terça (26) e a quinta-feira (28) no Expo Center Norte, em São Paulo.
Juntas, as duas feiras vão reunir mais de cem das principais marcas nacionais e internacionais, que trarão os mais novos gadgets de segurança. A expectativa da organização é que 6 mil compradores participem dos eventos. Ambas são direcionadas apenas para profissionais do setor e não são abertas para o público.
Produzido pela Samsung Techwin, a câmera em que é possível acoplar uma arma é a SGR-1. Ela destina-se aos casos de invasões imprevistas que requerem ação imediata. Segundo a fabricante, ela não tem pontos cegos e conta com tecnologia de processamento de imagem que facilita o monitoramento de pessoas e veículos.
O equipamento também possui uma base para arma que permite a instalação de armas de diversos calibres. Uma pistola, por exemplo, pode ser acionada remotamente por uma pessoa que estiver monitorando as imagens.
Há ainda a possibilidade de se instalar sistemas não letais com dispositivos acústicos e refletores. O primeiro cria um som que atordoa o invasor; o outro lança uma luz muito forte que ofusca a visão.
Outra novidade é uma câmera que segue o suspeito sem a necessidade do operador. A desenvolvedora é a Axis Communications, que também levará para a feira um equipamento que capta sons emitidos em áreas predeterminadas e gera alarmes que podem ser enviados na hora para um celular ou para um operador.
Haverá ainda palestras de especialistas, como o consultor de segurança da Casa Branca Edward D. Clark, e o subchefe de polícia do departamento de Cheshire, na Inglaterra, Graeme Gerrard. As conferências são pagas.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A cadeia do "Pan", pra quem não viu

Foi uma baita cadeia e por isso é bom recordar.

Polícia Patrocinada

Especialistas condenam financiamento privado na área

A suspeita de que o traficante Maradona estivesse utilizando "laranjas" para consertar e abastecer viaturas da Brigada Militar (BM) provoca um debate sobre o financiamento privado de atividades relacionadas à segurança pública. Especialistas e policiais ouvidos por ZH desestimulam que o Estado aceite dinheiro para auxiliar policiamento ostensivo e investigação policial.
Para o coronel da reserva da PM de São Paulo José Vicente, ex-Secretário Nacional de Segurança Pública, as polícias devem ter uma estrutura que as permitam rejeitar doações.

– Deveria ter um decreto do governador desautorizando a receber qualquer tipo de doação. É algo ultrapassado, coisa de 30 anos atrás – radicaliza Vicente.

Cientista político e especialista em Segurança Pública, Guaracy Mingardi vai na mesma linha:
– Quem paga, manda.
Se o Estado não tem como garantir o funcionamento do Estado, prossegue Mingardi, “é melhor não ter Estado”.

A dificuldade em controlar a origem dos recursos
Entre policiais da ativa também há desconfiança com recursos alheios ao orçamento público.

– Como tu vais receber de um comerciante para o combustível e, daqui a pouco, investigar o cara? Ou prender o filho dele? – pondera José Antonio Dornelles de Oliveira, delegado regional executivo da Polícia Federal.
Corregedor-geral da BM, o coronel João Gilberto Fritz chama atenção para um outro elemento: – A parte da população que não tem condições de oferecer dinheiro pode ficar em desvantagem.

Presidente do Conselho Comunitário de Segurança Pública de Canoas (Consepro), o arquiteto Carlos Afonso Schuch acredita que é possível evitar privilégios.
– Só aceitamos contribuições de empresas tradicionais, conhecidas na cidade. Além disso, as instituições (Brigada Militar, Polícia Civil, Instituto-geral de Perícias e Superintendência dos Serviços Penitenciários) beneficiadas não ficam sabendo quem são os doadores – pondera Schuch, à frente de um dos mais tradicionais conselhos do Rio Grande do Sul, há 25 anos em atividade.

CARLOS ETCHICHURY
ZERO HORA

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Polícia Militar de Rondônia entra em greve

Categoria quer reajuste no salário e no valor de benefícios. Governo diz que pedido de aumento salarial está sendo analisado

Agentes da Polícia Militar em Rondônia entraram em greve na segunda-feira (18). O protesto será mantido por tempo indeterminado.
saúde e na verba destinada a manter o fardamento. Os policiais ainda querem que o salário inicial passe de R$ 1,7 mil para R$ 3,2 mil.

Jesuino Silva Boabaid, presidente da Associação dos Familiares dos Praças da Polícia Militar do Estado de Rondônia, em Porto Velho a adesão é de 60%. A entidade ainda não tem os números da paralisação em municípios do interior.

De acordo com a associação, a categoria pede aumento no vale alimentação, no auxílio

A categoria já havia se reunido com representantes do governo do estado na segunda-feira, mas não houve acordo e a greve teve início. Não há previsão para novas reuniões.

Nota oficial de Rondônia
Em nota oficial, o governo lamentou a decisão da Polícia Militar de deflagrar a greve e informa que o atendimento das demandas não depende somente da vontade política, mas “da capacidade do Estado de assimilar seus impactos financeiros.”

Ainda na nota, o governo informa que a principal reivindicação, de reajuste salarial, foi encaminhada para análise das secretarias de Finanças e Planejamento.

O governo informa também que está aberto a diálogo e espera que o movimento de greve seja suspenso.
Fonte: heroisdavida.blogspot.com

Tarso promete "abono" para PMs transferidos


Os policiais militares que aceitarem a transferência para municípios onde os pelotões são considerados insuficientes receberão compensações financeiras do Estado. A garantia foi dada ontem pelo governador Tarso Genro, que comentou os detalhes do plano de reestruturação da Brigada Militar. “Vamos oferecer algum tipo de vantagem financeira para os servidores que quiserem participar”, assegurou Tarso.

Ele disse que o abono aos brigadianos será subsidiado por recursos estaduais e do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), do governo federal. O valor do complemento salarial, contudo, ainda não foi definido pela equipe da Secretaria da Segurança Pública, que capitaneia o estudo de remanejamento dos policiais militares gaúchos.
Preocupado com a repercussão negativa que a notícia causou na Brigada Militar, Tarso esclareceu que as adesões ao programa de transferências serão voluntárias. “Vamos fazer a realocação, mas não será de forma burocrática e autoritária. Vamos montar uma banca de realocação dos servidores para aqueles que quiserem sair de um lugar para outro. Ninguém será removido para desestabilizar a sua relação familiar. Vai ser uma política de concertação com os servidores da segurança pública para que ninguém se sinta violentado nos seus direitos”, assegurou Tarso.

Como alega não ter condições financeiras para fazer concurso público em 2011, medida que combateria o déficit estimado de 9 mil policiais da Brigada Militar, a alternativa encontrada pelo Palácio Piratini envolve diretamente o remanejamento de servidores dos pelotões mais numerosos para aqueles em que se verificam carências no efetivo. A intenção da medida é corrigir distorções e equilibrar a proporção de servidores da Brigada Militar com a demanda por segurança pública nas principais cidades gaúchas.

Um dos exemplos citados pelo secretário de Segurança Pública, Airton Michels, é o de Caxias do Sul. Apesar de ser uma das cidades mais violentas do Estado considerando-se o número de homicídios, possui contingente de policiais militares que é 50% inferior ao de Santa Maria, município de população e índice de criminalidade menores.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Policiais e bandidos- A banalização da má conduta exige reflexão



A banalização da má conduta exige reflexão. E atitude. Notícias de policiais gaúchos envolvidos em crimes, como assalto a banco e sequestro, são tristes. Tá, tudo a ser apurado. Mas digo como alguém que veste uma farda há mais de duas décadas: não há o que decepcione mais. Entristece e desmotiva os bons colegas.

Carlos Enaude, leitor da coluna, enviou carta ao Correio do Povo salientando a importância de se cortar na própria pele. Que a BM tome de fato providências duras e imediatas contra seus maus elementos. Mas aponta as falhas nos exames de seleção. Também devem ser apuradas. No Rio já é comum, aqui pode haver bandidos entrando, ou sujeitos inaptos à atividade? Número, quantidade de efetivo, não significa qualidade. Formar menos, ter menos gente nas ruas, mas mais preparados, inclusive moralmente, pode não dar tanto fruto político. Mas respeita mais o cidadão.

Há alguns anos, bagunçou-se de tal forma o plano de carreira dos PMs gaúchos, que o sujeito pode morrer na ativa, sendo ótimo soldado, do tipo que não aceita propina e prende um traficante por semana, ganhando apenas uma promoção. Ele pode sonhar ser coronel, se pagar uma faculdade é missão quase impossível? No último mês, teve que vibrar com um aumento de R$ 20 – R$ 20! – no soldo, que já sabe ser dos piores do país. Certo, corrupção vem da índole. Mas que se faz uma força para que ela aconteça, ah, se faz. Que tal um deputado, desses que se faz de gago ao falar da PEC 300 – que nivelaria decentemente o salário policial no país -, mas é bem articulado sobre Ficha Limpa e o próprio aumento, sustentar uma família com dois salários mínimos? Ah. Fácil ver o mundo de uma sala cheia de puxa-sacos e ar-condicionado. Tendo que escolher, paga luz e mora, ou come, tudo muda. Os filhos, como ficam? Pare e pense: sem demagogia, isto incentiva o quê?

A grande maioria dos PMs, mesmo assim, age corretamente e prende bandido todos os dias. Esta semana, um soldado me questionou como podia aparecer tanta prisão na minha ficha. Ainda mais por tráfico. E comentou que talvez os melhores salários, como as melhores recompensas, sejam pagos a quem mal sabe fechar uma algema. Hum. Todas as funções são importantes e o apoio é estrutura necessária até na guerra.

Mas quando se tem tanto recurso perdido em burocracias autofágicas e obsoletas, um policial, seja de que cargo ou função for, se não tiver nenhuma prisão ou apreensão em determinado tempo, estará sendo bem pago pelos nossos impostos? É para o quê que ele existe, mesmo? Nada justifica um policial desonesto. Mas nada justifica, também, um sistema que incentive isto. Se continuar assim, notícia triste: a tendência é piorar.

Oscar Bessi Filho

Líder do PT defende plantio de maconha em cooperativa

Na contramão do que prega o governo Dilma Rousseff, o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), defende a liberação do plantio de maconha e a criação de cooperativas formadas por usuários.

Num recente debate sobre o assunto, o deputado disse que a política de “cerco” às drogas é “perversa” e gera mais violência. Dilma assumiu o governo incluindo entre suas prioridades o combater “sem tréguas” ao crime organizado e às drogas.


Em janeiro, a presidente desistiu de nomear o então secretário Nacional de Justiça Pedro Abramovay para a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas depois que ele sugeriu numa entrevista a adoção de penas alternativas para pequenos traficantes.

Assim como Abramovay, o líder do PT na Câmara afirmou que a prisão de pequenos traficantes contribui para engrossar as fileiras das organizações criminosas.

“São mães de família que sozinhas têm que criar os filhos e passam a vender”, disse o deputado. “As prisões têm levado a organizar a violência contra a sociedade.”

Teixeira falou sobre o assunto num debate organizado pelos grupos “Matilha Cultural” e “Desentorpecendo a Razão” em São Paulo, em 24 de fevereiro, um mês após a queda de Abramovay.

Um vídeo com a íntegra da exposição foi publicado no blog do deputado e no site Hempadão (cujo título faz uma brincadeira com as palavras “hemp”, maconha em inglês, e “empadão”).

MODELO ESPANHOL

Teixeira disse no debate que o governo deveria autorizar a criação de cooperativas para o plantio e a distribuição da maconha. “O melhor modelo é o da Espanha: cooperativas de usuários, onde se produz para o consumo dos próprios usuários, sem fins lucrativos”, afirmou.

O líder do PT disse que, se comer sanduíches do McDonald’s, “talvez o maior crime”, não é proibido, o governo não poderia impedir também o plantio de maconha.

“Cabe ao Estado dizer que faz mal à saúde. Não existe crime de autolesão. Se eu quero, eu posso usar, tenho direitos como usuário. E isso o Estado não pode te negar.”

Segundo ele, a forma como o governo e alguns juízes tratam as drogas é um tiro no pé: não garante a segurança nem a saúde dos usuários.

A Folha fez vários pedidos de entrevista ao deputado desde 16 de março, mas sua assessoria não deu resposta.

No debate de fevereiro, Teixeira fez um apelo aos usuários de maconha: “Só a coragem pública daqueles que vão às ruas discutir fará com que esse tema avance”.

Ele disse que irá sugerir ao Ministério da Justiça que o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas faça um projeto com as “mudanças óbvias”. O deputado afirmou ainda que pedirá o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) –simpatizantes de mudanças na legislação sobre drogas.

Para o líder do PT, a proliferação do crack complicou a discussão sobre a maconha. “Ele não é o todo, ele é uma parte. É o resultado dessa política de cerco. Ele não pode interditar o debate sobre as demais drogas recreativas”.

Ao defender a regulamentação do plantio da maconha, Teixeira afirmou que isso não aumentaria a oferta da droga. “Esse cenário que as pessoas têm medo, de que ‘no dia em que legalizar, vão oferecer ao meu filho’, não é o futuro, é o presente. Hoje liberou geral. É mais fácil adquirir drogas na escola do que comprar antibióticos.”

A legislação atual prevê medidas socioeducativas para usuários da droga apanhados em flagrante e prisão para os traficantes.

Folha.com

domingo, 17 de abril de 2011

Cerco em Pelotas com o saudoso Colega Hartwig

Nesse video abaixo, num cerco à chinelagem em Pelotas no dia 14/01/2011, aparece o nosso colega Sd Hartwig, do FET em algumas cenas, principalmente já no final do video aos 53 segundos, usando um telefone celular. 


Michels diz que BM tem distorções

Secretário afirma que plano de realocação de PMs está em estudo
 
O secretário da Segurança Pública, Airton Michels, confirmou ontem que está em andamento um estudo que proporá o remanejamento de policiais militares para as regiões do Estado onde os pelotões são considerados insuficientes.

 “Tenho recebido muitos prefeitos que reclamam dos problemas com o efetivo. Existem discrepâncias muito grandes”, afirmou Michels. O governo acredita que as distorções estão concentradas em alguns municípios onde os pelotões são maiores do que a demanda local por segurança. São esses os servidores que devem entrar na rota de remanejamento, seguindo para atuar nos principais polos regionais.

A reestruturação do contingente da Brigada Militar foi a solução encontrada pelo Piratini para amenizar a demanda por policiamento diante da alegada incapacidade financeira de realizar concurso público em 2011. Apesar de confirmar o procedimento, Michels evitou entrar em detalhes. Ele não precisou o número de policiais que podem ser remanejados. Outra dúvida é se as transferências serão voluntárias ou ordenadas pelo comando. “Primeiro estamos fazendo o estudo, verificando a viabilidade. Não tem prazo”, disse Michels.

Leia também:
Governo estuda reestruturar a BM

Governo do Estado Pretende Iniciar uma Série de Transferências

A intenção do Palácio Piratini de remanejar efetivos da Brigada Militar para suprir carências em determinados pelotões não repercutiu bem entre as entidades de classe. O presidente da Associação Beneficente Antônio Mendes Filho (Abamf), Leonel Lucas, disse que não serão aceitas as transferências de policiais militares.
Ele ressaltou que os servidores não foram consultados sobre o tema. Lucas acredita que a solução do problema de efetivo depende da realização de concurso público e da concessão de reajuste salarial para os policiais militares gaúchos, que recebem os piores salários do país. Também diz que contribuiria para a qualificação do policiamento o investimento em tecnologia, com a instalação ampla de câmeras de monitoramento e a compra de rádios transmissores.
“O remanejo de colegas de forma unilateral não será aceito pelas entidades, que têm por objetivo maior a defesa dos direitos dos brigadianos”, diz nota assinada por Lucas. A Abamf, que agrega servidores de nível médio da corporação, convocará a categoria para uma assembleia geral no próximo mês, em conjunto com a Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar. “Vamos cobrar posições sobre a nossa situação salarial. Até agora, em mais de três meses, o governo não acenou nada para nós”, disse Lucas.
Fonte: Correio do Povo