quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Protestos de PMs se espalham pelo Rio Grande do Sul

Manifestantes fugiram do local e deixaram faixa com pedido de aumento salarial para policiais


Mais uma estrada foi bloqueada por pneus com fogo no Estado, por volta das 5h desta quarta-feira. O km 231 da BR 116, em Ivoti, no Vale do Rio do Sinos, ficou interrompido por cerca de meia hora. Desde o início do mês, protestos como esse são feitos nas estradas gaúchas para pedir aumento de salário para os policiais militares. Assim como nos outros casos, nenhum manifestante foi visto no local. Apenas uma faixa foi deixada com a frase: “Nobres representantes do povo parem de surrupiar os cofres públicos e aprovem o piso salarial dos policias. PEC 300.”
Ontem a mesma rodovia foi bloqueada com pneus no km 347, em Tapes, no Centro Sul do Estado. Nessa segunda-feira, uma barreira de fogo também interrompeu o tráfego de veículos no km 295,6 da BR 285, em Passo Fundo, na região Norte do Estado. Por volta das 4h30min, os usuários da rodovia foram surpreendidos com cerca de 30 pneus incendiados, que bloquearam totalmente aquele trecho.
Manifestações semelhantes já haviam sido registradas no último dia 4 na BR 386, em Frederico Westphalen, e no dia 8 naRST 153, em Passo Fundo. Nenhuma entidade assumiu a autoria das manifestações.


Sub Comandante Geral: "Protestos são parte da democracia"

O subcomandante-geral da BM, Coronel Altair Cunha, disse ontem que os protestos ocorridos nos últimos dias pelo Interior do RS são parte da democracia. Segundo ele, as manifestações não influenciaram negativamente no serviço prestado à comunidade. O governo do Estado apresentará uma proposta para valorização da BM nos próximos dias.
Pneus e plaquetas na 116
Nova ação relativa aos servidores da Brigada Militar ocorreu ontem – desta vez, na BR 116 próximo a Tapes – onde uma barricada de pneus em chamas obstruía o trânsito  durante a madrugada. Placas artesanais depositadas no local pediam melhores salários aos brigadianos. Mulheres dos PMs podem ter aderido às mobilizações.
Correio do Povo

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