sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ASSTBM e ABAMF rejeitam proposta do governo

Após duas horas de reunião no Palácio Piratini, a ASSTBM e ABAMF decidiram rejeitar a contraproposta do governo. Nesta sexta-feira, 26, o Secretário Chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, apresentou uma proposta de 175 milhões de acréscimo na Matriz para março de 2012, antecipando 50% desse valor a partir de outubro de 2011, o que daria em torno de 4% de reajuste salarial para os servidores de nível médio da Brigada Militar, que buscam alcançar um reajuste emergencial de 25%, a contar de março desse ano. O vice-presidente da ASSTBM, Olivo Moura, e o Presidente da ABAMF, Leonel Lucas Lima, rejeitaram completamente a proposta, mantendo as reivindicações anteriormente encaminhadas. As entidades exigem que seja estabelecido um calendário de reajuste até 2014, para que o salário do soldado chegue a R$ 3,2 mil conforme promessa do governador. Quanto aos protestos que vem crescendo por todo o Estado, pediram aos servidores que dêem uma trégua às manifestações até quarta-feira, 31, quando será apresentada uma nova proposta do governo. Caso a proposta não se aproxime das reivindicações da categoria será convocada uma Assembleia Geral para que seja decidido os rumos do movimento.

Carlos Pestana condenou as manifestações de queima de pneus e bloqueio de rodovias que estão acontecendo em várias cidades. Ele destaca que o governo segue com o interesse de realizar o diálogo para que daqui há quatro anos a situação dos brigadianos esteja melhor. “Estamos dando prioridade à educação e à segurança. As entidades devem tentar estabilizar os ânimos reiterando que ainda estamos negociando. Até quarta-feira faremos um esforço para mexer nessa tabela. Não podemos nos iludir, qualquer possibilidade se dará de forma gradativa”, disse Pestana. Já o Secretário de Segurança Pública, Airton Michel, disse que os protestos estão sendo muito agressivos e que é preciso entender que tudo ocorre dentro de um processo que irá recuperar gradualmente o salário dos servidores. “O governo não irá negociar sob pressão. Queremos mostrar num período curto de tempo o que podemos fazer em quatro anos”, declara Michel.

Magda Marques
Assessoria de Comunicação ASSTBM


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